relógio

domingo, 5 de outubro de 2014

Transmissão Articulada

É o elemento do sistema de transmissão encarregado de transmitir
o movimento de rotação da árvore secundária da caixa de mudanças
ao diferencial,permitindo as variações do ângulo e do comprimento
da transmissão.

A transmissão articulada está constituída por :
- Árvore de transmissão
- Junta elástica
- Juntas universais  (fig. 1/2/3).
Os tipos de juntas universais são:
- Flexíveis de borracha
- Manga cilíndrica
- De cruzeta

FLEXÍVEIS (fig. 4)

MANGA CILÍNDRICA (fig. 5)

DE CRUZETA (fig. 6)
FUNCIONAMENTO:
Quando o veículo arranca,freia ou transita por pisos irregulares, o 
conjunto diferencial sobe e baixa constantemente.Isto faz com que 
varie o ângulo que forma a árvore secundária da caixa de mudanças
com a transmissão articulada.Juntamente com isto,haverá uma 
variação da distância entre a caixa de mudanças e o diferencial.
Estas variações são compensadas pela ação das juntas universais
e junta elástica.

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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Distribuidor

É o componente do sistema de ignição que tem por finalidades:

1-Interromper o circuito primário da bobina,para provocar a alta tensão
   que irá gerar a centelha nos elétrodos das velas;
2-Avançar a centelha por meio de dispositivo existente no seu interior, de
    acordo com a rotação do motor;
3-Distribuir a corrente de alta tensão para os cabos das velas,na ordem de
    ignição do motor.

CONSTITUIÇÃO (fig.1)
1-Arruela de encosto
2-Carcaça do distribuidor
3-Mesa do distribuidor
4-Platinados
5-Escova rotativa (rotor)
6-Capacitor
7-Tampa
8-Cabo
9-Eixo de cames
10-Árvore
11-Engrenagem
12-Trava
13-Bucha
14-Pesos centrífugos
15-Molas
16-Avanço a vácuo

DESCRIÇÃO E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS PRINCIPAIS

Tampa; É de material isolante,com os terminais,em torre,na parte externa
e os elétrodos na parte interna.Na torre central,é ligado o cabo de alta 
tensão,proveniente da bobina de ignição;ao seu redor,os cabos das velas
(fig. 2).
Escova rotativa: Recebe a alta tensão do contato central da tampa e a 
distribui para os elétrodos das velas (fig. 3).
Eixo de cames: É constituido de tantos ressaltos quantos forem os 
cilindros.Fica montado na extremidade da árvore do distribuidor (fig. 4).
Platinados: Tem a finalidade de interromper a corrente do circuito primário
da bobina de ignição,cada vez que um ressalto do eixo de cames age sobre
ele (fig. 5)
Mesa do distribuidor: A mesa do distribuidor é fixada na carcaça por meio
de parafusos e serve de alojamento do conjunto de platinados e,em alguns,
casos também do capacitor (fig. 6).

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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Carregador de baterias

O carregador com lâmpada incandescente (lento),é uma boa opção para
recarregar a bateria do veículo.Abaixo segue duas opções com
montagem fácil.
Material utilizado:
Bocal e sua respectiva lâmpada
Fios 2,5mm
Garra jacaré
Plug tomada
Diodos 1N 4007
Solda e parafusos
caixa p/ acondicionamento. 
Modelo 1
Modelo 2
Obs: Quando utilizar o aparelho,é aconselhável liga-lo primeiro na 
bateria,e só depois na tomada,essa medida aumenta a vida útil do 
seu recarregador de baterias.


sábado, 17 de maio de 2014

Sistemas de Suspensão

Constituição
Os principais componentes da suspensão são:
Molas ou barras de torção.São elementos que absorvem as trepidações
ocasionadas pelo movimento do veículo.
Amortecedores.São os encarregados de oferecer resistência aos
movimentos bruscos da mola ou da barra de torção.
Barras estabilizadoras.Tem a missão de diminuir a inclinação
do veículo nas curvas,mantendo os pneumáticos aderidos ao caminho.

Classificação
As suspensões classificam-se em:
-Rígidas
-Independentes

Suspensões rígidas.Neste sistema os eixos dianteiro e traseiro
são rígidos e estão suspensos do quadro por meio de molas.neste tipo,
os impactos ou trepidações de uma roda se transmitem a outra.
Suspensões independentes.Neste sistema as trepidações
e vibrações de uma roda não se transmitem as outras,por estar fixada ao
quadro por um eixo e amortecedor próprios e independentes.

Os veículos podem ser
-Suspensão rígida nas quatro rodas
-Suspensão independente nas quatro rodas
-suspensão independente nas rodas dianteiras e rígidas nas traseiras

Tipos de suspensão rígida
Por feixe de molas;este tipo se caracteriza por que conta,geralmente
com um feixe de molas em cada extremidade dos eixos e que são
fixadas ao quadro por meio de algemas ou braçadeiras basculantes (fig. 1).
Por mola helicoidal;usa-se em eixos traseiros de veículos leves e vai 
colocado entre o quadro e o eixo.É fixado por meio de placas com
um pino central em ambas as extremidades (fig. 2).
Tipos de suspensão independente
Por feixe de molas;este é colocado transversalmente no quadro e 
cada extremidade realiza o amortecimento de forma independente
da outra (fig. 3).
Por mola helicoidal;este tipo,o mais generalizado,é usado especialmente
na suspensão dianteira (figs. 4 e 5).
De barras de torção;neste tipo,uma barra de aço de grande elasticidade
é submetida a esforços torcionais,o que absorvem os movimentos
verticais da roda (fig. 6).
Hidro-pneumáticos.Nestes sistemas,o amortecimento é efetuado pela 
compressão de um gás encerrado sob pressão em uma dupla câmara
hermética.O êmbolo se desloca,acionado pelo movimento da roda,
em um cilindro que se comunica com a câmara de óleo,fazendo pressão
sobre a câmara de gás,por meio de uma membrana que as separa (fig. 7).

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sábado, 5 de abril de 2014

Geometria da direção

Ângulos que formam a geometria da direção.
Ângulo de queda ou inclinação vertical (fig. 1).(câmber).Este ângulo é formado
pela inclinação que apresenta a roda,para dentro ou para fora,em sua parte
superior,em relação a uma linha vertical.Quando a parte superior se inclina
para fora o ângulo é positivo;quando se inclina para dentro,é negativo.
sua finalidade é aproximar o ponto de aplicação da carga ao ponto de contato
do pneumático com o terreno.Isto facilita a condução,colocando o peso do
veículo sobre o rolamento interno da ponta de eixo e reduz o desgaste do
pneumático.Uma roda inclinada tende a virar para o lado da inclinação,
portanto,se uma das rodas dianteiras tem uma inclinação positiva maior que
a outra o veículo tende a virar para o lado em que o ângulo de inclinação
é maior.

Ângulo de avanço (fig. 2).(caster).Este ângulo é formado pela inclinação
para frente ou para trás,do pino mestre ou do suporte da ponta de eixo
nos tipos de articulações esféricas,na parte superior em relação a uma
linha vertical de referência.Quando a inclinação é para trás em relação
à vertical,o avanço é positivo;quando é para frente,é negativo.
Sua finalidade é fazer com que a roda tenda a mover-se em linha reta
e que a direção se alinhe por si só depois do veículo ter feito uma curva.
Com este ângulo,a projeção do peso do veículo se situa adiante ou atrás
do ponto de contato do pneumático com o terreno.Quando os ângulos
de avanço são iguais,fazem com que o veículo se desloque para o lado
em que o ângulo é menor.O ângulo de avanço excessivo não produz
desgaste nos pneumáticos.

Inclinação do pino mestre (fig. 3).Define-se como a inclinação para dentro
do pino mestre ou da linha central de direção ,em sua parte superior.
Seu propósito é reduzir a necessidade de inclinação excessiva das rodas
ou o ângulo de queda.Este ângulo não é ajustável em todas as marcas de 
veículos e se a medição revela que não está correto,e que algumas peças
estão torcidas,deve-se trocá-la.

Convergência.É a diferença de distância entre a frente e a parte traseira das 
rodas dianteiras (fig. 4).
Compensa o jogo das articulações da direção e é ajustada modificando-se
o comprimento das barras de direção.A convergência,geralmente de 1,5 a 
3 mm,absorve qualquer folga ou trepidação das articulações da direção e 
permite que as rodas girem paralelas ao eixo central do veículo.
Nos veículos de tração dianteira as rodas são divergentes,pois neles elas 
tendem a fechar na parte dianteira.

Divergência nas curvas.È a quantidade que divergem as rodas ao virar 
(fig. 5).É controlada pelo ângulo (A) dos braços da direção e o eixo horizontal
da roda.Tem por objetivo reduzir a fricção excessiva dos pneumáticos nas
viragens,já que ambas as rodas devem virar em torno de um centro comum (C).

Equipamentos de alinhamento.
Os equipamentos de alinhamento para verificar os ângulos da direção são
variados e cada um deve ser operado de acordo com as especificações
do fabricante.

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domingo, 30 de março de 2014

Freio de disco

O disco é o elemento giratório sobre o qual atuam as placas que realizam a
função de freiar.São normalmente construídos de aço fundido.
A pinça é construída por um corpo,de uma peça ou em duas metades
construída de ferro fundido ou liga de alumínio,na qual estão incorporados
os cilindros de freio e os condutos de líquido.
Os êmbolos,geralmente construídos de alumínio,se deslocam nos cilindros e
atuam diretamente sobre as placas.
As coifas de proteção evitam que entre sujeira nos cilindros e que possam
danificar ou emperrar os êmbolos.
As placas de freio são de aço e sobre elas se fixam as pastilhas.
Os anéis de borracha permitem uma vedação hermética entre o êmbolo e o
cilindro,evitando a fuga de líquido.
Veja os elementos que constituem o freio de disco na figura abaixo.

FUNCIONAMENTO:
O líquido,enviado sob pressão pelo cilindro mestre aos cilindros,empurra
os êmbolos,deslocando-os em direção às placas de freio.Estas aprisionam
o disco,apertando-o como as mandíbulas de uma morsa, freiando seu 
movimento de rotação.

carburados & cia

sábado, 29 de março de 2014

Cabo de embreagem

É o elemento de ligação entre o pedal de acionamento e o garfo da embreagem. 
É formado por diversos fios de aço,enrolados uns sobre os outros. 
TIPOS: COM conduíte e SEM conduíte.
Com conduíte,é geralmente utilizado,quando funciona em locais descobertos,pois
 o conduíte serve de elemento de proteção ao cabo. (fig. 1)
Sem conduíte,é utilizado,quando o veículo possui uma tubulação fixa que serve
como conduíte. (fig. 2)
Nesse tipo,o conduíte deve ser montado com uma curvatura de medida 
especificada cuja finalidade é evitar a trepidação nas arrancadas absorvendo os
trancos provenientes do cabo,ao se soltar o pedal da embreagem. (fig. 3)
Quando essa curvatura é menor que a especificada,a embreagem pode trepidar
em saídas bruscas.
Quando é maior,dificulta os movimentos do cabo,causa ruídos ou provoca o 
rompimento deste.
Alguns veículos utilizam um cabo de embreagem que tem um conduíte curto
entre o chassi e o suporte do conduíte na caixa de mudanças. (fig. 4)


carburados & cia